22 outubro 2015

Resenha: Maybe Someday



Título Original: Maybe Someday
Gênero: Romance/New Adult
Autor: Colleen Hoover

Ano: 2014
Editora: Atria Books / Ainda sem editora no Brasil

Compre o seu aqui. 

Nota pessoal: 5/5   

Citação favorita: "Algumas vezes na vida nós precisamos de alguns dias ruins para manter os bons em perspectiva."

Personagem Favorito: Esse livro é tão amor, mas tão amor, que não consigo escolher um personagem só. É sério, simplesmente não consigo. Dessa vez, meus escolhidos, sim, no plural, são 3! haha. Rydge é o melhor amigo/irmão/namorado/qualquer coisa que eu gostaria de ter na vida! Sydney é um amor de menina e eu adoraria tê-la como minha amiga! E Warren... Ele é sensacional! Divertido, super amigo! Então, esses três fizeram a minha leitura mais feliz ♥ 




Crítica:


O que a música une, será alguém capaz de resistir? Quando o coração diz uma coisa e a mente diz outra, qual dos dois ouvir?


Já me perguntaram diversas vezes o porquê deu gostar tanto de romances. Afinal, são todos iguais, certo? Sempre aquela "água com açúcar". A mocinha que se apaixona pelo mocinho, passam algumas dificuldades e depois vivem felizes para sempre. Ou a mocinha, que se apaixona pelo badboy, que logo se "concerta", e os dois vivem felizes para todo a eternidade, também. Tudo sempre igual, tudo um pouco mais do mesmo que já vimos. Só mudam nomes, cenários e algumas outras coisinhas, certo? Errado. Por que então cada vez que leio um romance diferente sinto que vivi novas experiências, tive novos aprendizados, estive em outros mundos? Por que o coração continua apertado e confortado ao mesmo tempo durante a leitura? Por que me vejo apegada aos personagens, torcendo por eles, chorando e rindo com eles? Respondo: Porque cada romance é único. O contexto, a narrativa e o rumo que as histórias levam podem até ser parecidos, mas a "alma" do livro, nunca é igual. Um livro nunca vai mexer com você exatamente da maneira como outro já fez. E "Maybe Someday", só veio para reafirmar essa ideia. Já li milhares de romances, nenhum igual a esse. Que livro ÚNICO! Daqueles que faz o coração mais insensível render-se a maravilha que é amar e ser amado, sabe? E esse poder de transformar simples histórias em coisas mágicas, Colleen Hoover tira de letra.


 

O ano nem acabou, mas já sei que ao menos no top três de melhores livros que li no ano, "Maybe Someday" está. Sei disso pela maneira como não consigo parar de falar dele. Já perdi o número de para quantos amigos já o indiquei. E os quotes? Não saem da minha cabeça de jeito nenhum. Se isso não é amor, não sei o que é. Minhas expectativas pra ele estavam lá no alto. Por tudo o que ouvi, li e pelo histórico da Colleen, não esperava nada "ok, até que é legal", sabe?! Não, este não é o primeiro livro da autora que li. Tive o prazer de ler toda a trilogia "Slammed" a um bom tempo, a qual amo incondicionalmente. Li também "Sem esperança", "Um caso perdido" e "O lado feio do amor". Tirando a trilogia já citada, que é algo perfeito, dos outros três, só tenho coisas boas a falar, pois são ótimos. Mas sabe quando um livro é mais do que ótimo, pois ele simplesmente não se encaixa nessa classificação? Então...



Basta dar uma pequena olhada aqui pelo blog para ver que sou fã de carteirinha da autora. Dela, acho que até a lista de compras eu leria! haha. Logo, não tive muito trabalho pra chegar a este livro, mas também não foi tão fácil. A um tempo atrás quis iniciar uma pequena maratona com os livros da Colleen que ainda não tinha lido. E aí, pesquisando, logo me deparei com "Maybe Someday". O problema foi: O livro não havia sido traduzido para o português. Pois é, ele ainda não foi publicado por nenhuma editora tupiniquim. Daí, eu me referir à ele pelo nome em inglês. Não encontrando nenhuma versão "não oficial" dele traduzido, iniciei a leitura em inglês. Também não foi o primeiro livro que li no idioma, mesmo assim, a leitura costuma ser em um ritmo mais lento. Até que quase na metade da narrativa, achei a tal versão traduzida de forma "não oficial" por um desses caminhos virtuais da vida... Aeeeee! haha. Assim, pude me deleitar mais ainda com essa história que desde o primeiro virar de página, conquistou meu coração.


"Eu acho que nunca vi olhos que pudessem realmente falar. Eu não tenho certeza do que quero dizer com isso. Só parece que ele poderia atirar em mim o olhar mais ínfimo com aqueles olhos escuros dele, e eu sei exatamente o que eles precisam que eu faça. Eles estão penetrantes e intenso e oh, meu Deus, eu estou encarando. O canto de sua boca se inclina em um sorriso quando ele passa por mim e vai direto para o sofá."


Sydney nunca esperou ou exigiu muito da vida. Só desejava se formar naquilo que gosta, arrumar um bom emprego e quem sabe casar e formar uma família depois... Nada demais. Longe da sua cidade natal e de casa, contrariando seus pais ao cursar algo que eles não aprovam, Syd mora no campus da faculdade, dividindo um apartamento com Tori, sua melhor amiga e passando algum tempo com seu namorado, Hunter, com quem ela ainda se imagina junto daqui a alguns anos. Dividida entre os estudos, o namorado e seu trabalho na biblioteca, ela não tem muito tempo livre, mas diariamente, as 20h, tem um lugar certo para estar: A varanda de seu apartamento. O motivo? A música. Todos os dias neste mesmo horário, seu vizinho do prédio a frente sai à varanda e toca seu violão. Até aí, nada de mais. Isso, é claro, se a música dele não falasse tanto ao coração dela. É como se a cada nota tocada, algo mágico acontecesse. Isso não se parece com nada que ela já tenha ouvido em toda a sua vida... Sydney ama música. Além de tocar piano, escreve letras o tempo todo. Para ela mesma,é claro, já que não se acha tão talentosa assim. Afinal, quem iria querer aquilo?
Syd não fazia ideia de quem o cara do apartamento vizinho era, e nem fazia questão, afinal, ela só o assistia tocar e nada mais, apenas pela música, certo? E caramba, ele é um músico e tanto. Noite após noite, lá estavam os dois, fielmente. O destino, porém, se encarregaria de fazer este encontro acontecer.


Rydge é músico. Vive para tocar e compor músicas, sua grande paixão. Já participou de uma banda com seu irmão, mas hoje é apenas o cara que escreve as músicas. Ou melhor, costumava escrever, isso antes de ser tomado por um total bloqueio de criatividade. Ele simplesmente não consegue mais! As ideias vêm, mas nada sai no papel. Todos os dias a noite na varanda do apartamento que divide, ele pratica suas músicas, todas ainda sem letras. E ele sabe, tem uma expectadora fiel. A vizinha do prédio vizinho, que todos os dias está lá, sem exceção, acompanha suas músicas, com letras. LETRAS! Ela costuma cantar enquanto as ouve. É tudo o que ele precisa. Será que são boas? Ridge precisa conhecer essa garota e saber o que ela canta enquanto escuta suas músicas. Talvez ela seja a solução de seus problemas...



Numa certa noite, enquanto Sidney aprecia a música de seu vizinho da varanda de sua casa, algo de estranho acontece. Abruptamente, ele interrompe a música e escreve o número de seu telefone e mostra para ela. E é assim, desta maneira meio inusitada, que Ridge e Sydney acabam entrando na vida um do outro. Ridge tem as músicas, mas não as letras. Sydney tem letras, aos montes, mas não as músicas. A união não poderia ser mais favorável. E esse encontro acaba se tornando uma verdadeira benção para Syd, que acaba descobrindo que seu namorado e sua melhor amiga estão tendo um caso! Bem embaixo de seu nariz! Ela não poderia estar passando por um momento pior em sua vida. Sydney não poderia estar com mais raiva, ou mais irritada, decepcionada e ... bem, perdida. E agora, o que faria? Para onde iria? Parecia que sua vida tinha virado de cabeça para baixo e agora ela estava definitivamente sozinha nessa. Ou não. A procura de um novo morador em seu apartamento, buscando mostrar solidariedade e claro, poder de certa forma trocar a moradia pela ajuda com as composições, Ridge convida Sydney a juntar-se a ele a aos outros moradores de seu apartamento. Pelo visto, nem tudo está dando errado assim... O que nenhum dos dois contava, é claro, que a música iria querer fazer deles dois mais do que parceiros de trabalho. Entretanto, há coisas que quando as pessoas tem caráter e são sinceras, nem a mais forte atração e desejo podem passar por cima. 





Esse livro me tocou de maneiras que nem sei explicar sem ser tão clichê... A história, o carisma dos personagens, a forma como o enredo é conduzido, a sensibilidade que há na narrativa, absolutamente tudo nesta obra caminha em perfeita e tranquila harmonia. Para mim, o melhor trabalho da Colleen Hoover, que aliás, não para de me surpreender e de se auto superar a cada novo livro. "Maybe Someday" deixa as pessoas assim, sabe, sem palavras. Senti tantas coisas ao fazer essa leitura... só queria achar um modo de traduzir em palavras essa experiência.Você se vê completamente envolvido em cada pequena situação. Sentindo o que os personagens sentem, vendo o que eles vêm, torcendo pra que de alguma forma, mesmo com alguns corações partidos pelo caminho, tudo dê certo. 


"No entanto, o fato de que eu estava mais do que provavelmente escrevendo sobre ela, não pareceu me parar, porque a única coisa em minha mente foi o simples fato de que eu estava na verdade escrevendo. Eu não tenho sido capaz de escrever letras em meses, e em apenas uma questão de minutos, era como se uma névoa se levantasse e as palavras começassem a fluir sem esforço. Gostaria de ter continuado se eu não sentisse que já tinha ido longe demais."


E falando em personagens, como não gostar de Sydney, Rydge, Maggie, Warren e até Bridgette? E acho que o mais legal entre eles é a forma como se relacionam. A divertida e fiel amizade entre Warren e Rydge. A forma sincera e respeitosa como Sydney e Ryd se tratam. O relacionamento improvável e engraçado de Bridgette e Warren. O companheirismo de Maggie e Rydge. Todas essas relações que tecem a história fazem dela algo especial e único. Gostaria de poder falar mais sobre cada um dos personagens, principalmente sobre o Rydge, mas deixarei isso para que vocês mesmos descubram durante a leitura! Só o que posso adiantar é: preparem seus corações! E se eu tivesse que destacar uma única coisa do livro, esta coisa seria a música. Gente, que coisa linda! Eu gosto muito quando os autores conseguem inserir de alguma forma música em seus livros. E todas as músicas que Sydney e/ou Rydge produzem realmente existem e o responsável por isso é o cantor Griffin Peterson. As letras são tão sinceras, profundas e tem tudo a ver com a história! Lá no Playlist Literárias eu falo mais sobre isso. Só digo uma coisa: Eu não paro de ouvir as músicas! 

Esse é aquele tipo de livro que você lê em um único dia. Não por ser curto, mas por ser tão envolvente, que você não quer - e não consegue - parar até que o final chegue. E ele tem tanta coisa legal a passar... Mal posso esperar para que alguma editora compre os direitos do livro e o publique por aqui. Faço questão de tê-lo na minha prateleira. E quem sabe, assim como "O lado feio do amor", de repente ele não vire filme? Sonhar não custa nada né? #MomentoFanGirl 



"Maybe Someday" é o típico romance, daqueles bem clichês, que fazem você acreditar, uma vez mais, no amor e o que ele é capaz de suportar.

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Oi, estou lendo esse livro e adorando, realmente é uma leitura q vale À pena. Tb gostaria de ter Sydney como amiga, e Rydge como qq coisa, mas q fizesse parte da minha vida, não quero q esse livro acabe. rsrs Um curiosidade, já tem esse livro em formato físico?

    Estou te seguindo!

    Abraços e boas leituras!

    http://blog-imaginacaodeumaleitora.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Oi Amanda, tudo bom? Esse livro é muito maravilhoso, né? haha. Não tem como não se apaixonar por Ridge e Sydney ♥ E eu sei bem essa sensação de desespero quando as últimas páginas vão chegando!rs. Então, ainda não existe uma versão física em português, e nem há data para tal, infelizmente. :/ Vamos aguardar e esperar por ele. Quem sabe em 2016?
      Obrigada pela visita e volte sempre! Beijos :)

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